minha mãe é perfeita
meu irmão é perfeito
minha mãe é perfeita
meu irmão é perfeito
só eu e meu pai
só eu e meu pai
que temos de-
minha mãe é perfeita
meu irmão é perfeito
minha mãe é perfeita
meu irmão é perfeito
só eu e meu pai
só eu e meu pai
que temos defeito
quem que vai apagar a luz?
quando o sol explodir quem é
que vai contar os cacos?
e se um novo animal nascer
de dentro do homem nu
quem vai chamar família?
olho pra parede daquela construção
daquela rua
entre os meus olhos e a constatação
de coisa dura
há um vazio
entre meus dedos, meu corpo
os fios de cabelo, os pentelhos
entre eu, ela, eles
meu corpo, a cama
a cama, seu corpo
o fundo do poço
e a poça, o gozo
as omeletes, memórias, mentiras
fagulhas, pronomes, etês e caipiras
olha
no meio da minha cara
não vê que não há nada
a esconder, me engole
me fode que eu sou sua
me engana, diz que eu presto
ou que você
quer saber dos equinócios
quer ouvir os violinos
líquidos
mas se você quiser
eu viro um segredo seu
não faço barulho nem chamo atenção
de ninguém
sem nunca saber muito bem como conciliar
o giro da roda e o hábito de respirar
e nesse entreato, entre o dentro e o fora
o tato por ora demora, e perde a razão
não faz mal, não
de tanto fugir desses olhos morenos, brigar
por telefonemas, em cartas vou me extraviar
e fora esses descolamentos que ocorrem a cada momento
deixando intacta a parede que jaz atrás
não consigo resistir mais
o acaso me forjou assim,
tão imprudente, amor
indolente e aterrador
houve quem dissesse que eu cresci
não foi a gente, amor
foi só um bafo de calor
diz que não gosta das palavras longas
que não suporta meus heróis falidos
não sei mais
se sou esse rapaz
se posso desatar o nó entre nossos dedos
não me leve a mal
eu nao sei daonde vem
toda essa angústia inconsolável
nesse coração
não é pessoal
só achei por muito tempo
ser normal ficar parado
no mesmo lugar
e juntos vamos enganar
toda essa multidão cansada
e fugir com o dinheiro
antes do final
te alcançar
o que fizemos pra chegar aqui
e quem nós vamos enganar
estudando a Marilena Chauí
(amanhã)
quem diria que esse seria nosso último sexo?
aposto que você também não sacou
talvez eu tenha percebido no final
pena que a gente não falou
eu queria ter salvado esse dia
no alarme do meu celular
pra lembrar
pra sempre
eu queria ter terminado
com um abraço
um até logo, um bye-bye
um I love you very much
mas só podia ter sido esse último sexo
e você diria I don't want you
(orras)
a tarefa interminável
da distância irredutível
palavras são palácios
pessoas são parentes sem vínculo
não se questione, meu amor
não bote pra fuder
não relacione qualquer coisa
nada é A mais B
se der, atenda o interfone
não faça falta
não seja o fim
neurose
seu toque
só volte com o rabo entre as pernas
neurose
seu toque
só volte com o rabo…
o rabo do rabo
o rabo da perna
na perna do rabo
todo mundo tem…
(isso é um assunto sério)
rasga minha boca
fura meus olhos
tritura meus ossos
queima minha pele
esmaga meu saco
arranca os cabelos
isn't it a pity?
isn't it a shame?
o sangue escorre pelo ralo
toda palavra é um sopro
é flecha e escopo
toda palavra é muralha e saída
toda palavra é morta e é viva
toda palavra tem gosto
adocica a língua
toda palavra começa e se finda
toda palavra é mãe e é filha
toda palavra carrega, destrói, recria
dialética da nudez
quanto mais me dispo
mais me visto
você deve ter visto para viajar
ao United States
baby, I miss you
quem vai segurar esse míssil?
fotografei todos os eclipses
cobertos por nuvem cigana
‘cê não me engana não
são pontos de fuga, num plano infinito
fins e começos, memórias de lítio
a fonte da morte, o dia que parece não acabar
vê se não se acaba
vê se pode aparecer mais,
mais, mais, mais
vê se não se acaba
vê se pode aparecer mais
dialética da nudez
quanto mais me dispo
mais me visto
você deve ter visto
o que foi que aconteceu com a gente?
quem trocou os móveis de lugar?
quando passou da hora de recomeçar?
total
eu juro
nunca sequer nos falamos
mas trocamos eletricidade e sal
tudo bem nos desfazermos
numa mancha de calor
tá na hora de ir
ir embora, amor
fecha os olhos
não estou pra brincadeiras
vamos logo, amor
não tem pressa
eu não tenho mais palavras
Se até Deus sentiu desejo
pra criar a Terra
Qual é o problema d’eu sentir vontade, querida?
Não sei se fico
Não sei se vo
Não sei se volto
Não sei se tô
about
Dois anos depois de estrear com seu disco homônimo, a banda Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo anuncia o lançamento de seu segundo álbum de estúdio: MÚSICA DO ESQUECIMENTO, lançado pelo selo RISCO, com produção de Vitor Araújo.
MÚSICA DO ESQUECIMENTO é o disco de uma banda em formação, narrando aventuras familiares, amorosas, sexuais, intelectuais e estéticas; abordando a loucura apaixonante que é ser jovem e ter uma banda; buscando incansavelmente uma sonoridade interessante para tocar canções contemporâneas em português.
É resultado de um longo processo de produção, iniciado na pandemia - com seus planos suspensos por tempo indeterminado, Sophia, Téo, Theo e Vicente decidiram dar uns passos à frente: começaram a criar arranjos novos para músicas novas, em algumas imersões criativas ao longo de 2020 e 2021. Mas só no fim de 2022 a banda pode entrar novamente em estúdio - onde esses arranjos pandêmicos foram tomando novas caras.
A contribuição do compositor e pianista pernambucano VITOR ARAÚJO levou a caminhos surpreendentes. Um clima mais denso - arranjos de cordas, camadas texturais e uma pesquisa timbrística esmiuçada. A artista e produtore carioca ANA FRANGO ELÉTRICO, trabalhando junto a Vitor na pós-produção, alçou as viagens sonoras do grupo a outro nível - garantindo, com seu ouvido atento, que toda essa maluquice soasse dinâmica e inteligível. E, por fim, a participação certeira do compositor maranhense NEGROLÉO, cantando na faixa Quem vai apagar a luz, foi decisiva.
Veio ao mundo então um disco muito diferente do anterior. Mais longo e mais denso. Quatorze faixas que se entrelaçam em um todo caótico e surpreendentemente coerente. Se, no primeiro disco, cada música era um caminho à parte, agora a banda parece ter finalmente encontrado uma sonoridade própria. Isso não significa menos diversidade estética: o que era pop ficou mais pop; o que era experimental, mais experimental; o que era lírico, mais lírico; e o que era rock and roll, mais rock and roll.
Ficou mais intensa a química simbiótica entre o baixo de TÉO SERSON e a bateria de THEO CECATO, batendo juntos como um coração. Mais intensa a experimentação da guitarra barulhenta de VICENTE TASSARA, e seus jeitos esquisitos de se encaixar nos arranjos. Mais intensas as aventuras composicionais de SOPHIA CHABLAU - entre os hits acachapantes e as mais metalinguísticas investigações poéticas - bem como suas contribuições como instrumentista, entre a guitarra, o violão, o teclado e a bateria. E, nisso tudo, acabam se misturando, entre as quatorze faixas, composições de todos os quatro, num horizonte muito distante do power trio com uma cantora/compositora que norteou o primeiro disco.
MÚSICA DO ESQUECIMENTO é mais um passo inesperado na trajetória do grupo, na insistência de escrever músicas não-óbvias, e encontrar maneiras não-óbvias de cantá-las e tocá-las. Na faixa Qualquer Canção, Sophia diz: “Eu não vou fazer qualquer canção só pra dizer o que eu sinto agora”. No paradoxo de fazer uma canção sobre não fazer qualquer canção, articula a encrenca no qual a banda se meteu: buscar, em suas tentativas investigações sonoras e poéticas, abrir caminhos, para que, algum dia, possa “alguém em algum lugar descobrir outra palavra.”
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Two years past the release of their self-titled debut record, Brasilian indie rock band Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo presents its second studio album: MÚSICA DO ESQUECIMENTO, released by SELO RISCO, and produced by Vitor Araújo.
MÚSICA DO ESQUECIMENTO bears witness to a band in permanent mutation, recounting adventures familial, romantic, sexual, philosophical, aesthetic; dealing with the manic excitement of being young and having a band; tirelessly pursuing unique, interesting sounds for contemporary songs in portuguese.
The record's lengthy production process began during the pandemic: with their plans suspended for the foreseeable future, the four bandmates chose to take a few steps forward, by arranging new songs in a few creative retreats in 2020 and 2021. Only in 2022, though, did they manage to go into the studio once again - and then, these pandemic songs began to take on new forms.
The input of pianist and composer VITOR ARAÚJO led them to unexpected landscapes. A denser sound - string arrangements, textural layers and other intricate timbral explorations. The artist and music producer ANA FRANGO ELÉTRICO, working together with Vitor, brought the songs to a new level - making sure, with their attentive ears, that all these crazy experiments remained dynamic and intelligible. And, to top it off, the presence of composer NEGROLÉO as a guest vocalist in the track Quem vai apagar a luz was decisive.
In the end, a new record emerged, very different from the previous one. Longer and denser. Fourteen tracks intertwined in a chaotic but surprisingly coherent way. While in their debut album every song pointed towards a different direction, now they seem to have found a distinct sound to call their own. That does not mean less musical diversity, in fact quite the contrary! Their strange mix of pop and noise, sweetness and heaviness remains there - poppier, noisier, sweeter, heavier - in the symbiotic chemistry between bassist TÉO SERSON and drummer THEO CECATO, pounding together like a beating heart. In the noisy experiments of guitarist VICENTE TASSARA, in his eccentric approach to the guitar parts. In the artful songwriting of SOPHIA CHABLAU - balancing the bluntness of a pop chorus with the delicateness of a thoughtful poetic verse - as well as her many contributions as an instrumentalist, playing acoustic and electric guitar, as well as keyboards and drums in a few tracks. And, with all that notwithstanding, it features songwriting contributions from all four members, distancing itself even further from the singer-songwriter backed by a power trio format of the previous release.
MÚSICA DO ESQUECIMENTO is yet another unexpected leap forward in the group's trajectory, insisting on writing songs that avoid the obvious, and on trying to figure out non-obvious ways of playing and singing them. In the track Qualquer Canção, Sophia sings "I won't write a song just to say whatever I'm feeling right now". In writing a song about not just writing any song, she expresses the paradox in which they seem to have entangled themselves. And, in this paradox, the heart of the whole project: an attempt, by means of their cautious sonic and poetic explorations, to open new paths so that, someday, may "someone somewhere else discover another word".
credits
released September 6, 2023
FICHA TÉCNICA
Produção Musical por Vitor Araújo
Pós-produção por Ana Frango Elétrico e Vitor Araújo
Consultoria Criativa por Ana Frango Elétrico
Produção Executiva por Francesca Ribeiro
Identidade visual por Jordy Kuster
Fotos por Helena Ramos
Gravado no Estúdio Canoa por Gui Jesus Toledo
Mixado e Masterizado por Martin Scian
Assessoria de Imprensa Francine Ramos
selo RISCO (2023)
Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo é Sophia Chablau, Téo Serson, Theo Ceccato e Vicente Tassara
1 MINHA MÃE É PERFEITA
Sophia Chablau: Voz, guitarra, violão, piano
Téo Serson: Baixo, piano
Theo Ceccato: Bateria, percussões
Vicente Tassara: Guitarra, pedal de delay
Composição: Sophia Chablau
2 QUEM VAI APAGAR A LUZ (part. Negro Leo)
Sophia Chablau: Voz, violão
Negro Leo: Voz
Téo Serson: Baixo
Theo Ceccato: Bateria, percussões
Vicente Tassara: Guitarra
Vitor Araújo: Órgão
Henrique Albino: Saxofones
Coros e palmas: Negro Leo, Sophia Chablau, Theo Cecato, Téo Serson e Vicente Tassara
Arranjo de Sopro por Henrique Albino
Composição: Sophia Chablau
3 SEGREDO
Sophia Chablau: Voz, guitarra
Téo Serson: Baixo
TheoU Ceccato: Bateria
Vicente Tassara: Guitarra
Vitor Araújo: Sintetizador
Coro: Bebé Salvego, Nã Maranhão, Manuela Julian e Marina Reis
Composição: Sophia Chablau
4 EMBARAÇO TOTAL
Sophia Chablau: Voz, guitarra, violão
Téo Serson: Baixo
Theo Ceccato: Bateria
Vicente Tassara: Voz, órgão
Coro: Bebé Salvego, Nã Maranhão, Manuela Julian e Marina Reis
Composição: Vicente Tassara
5 QUALQUER CANÇÃO
Sophia Chablau: Voz, guitarra
Téo Serson: Baixo
Theo Ceccato: Bateria
Vicente Tassara: Guitarra
Vitor Araújo: Piano, glockenspiel
Cordas: Fabio Tagliaferri (viola-de-arco) e Teco Scoss Nicolai (violino)
Arranjo de Cordas por Vitor Araújo
Pós-produção de Cordas por Felipe Pacheco Ventura
Composição: Sophia Chablau
6 AS COISAS QUE NÃO TE ENSINAM NA FACULDADE DE FILOSOFIA
Sophia Chablau: Teclado, voz
Téo Serson: Baixo
Theo Ceccato: Bateria
Vicente Tassara: Guitarra, voz
Vitor Araújo: Teclado, metalofone
Henrique Albino: Flautas
Coro: Bebé Salvego, Nã Maranhão e Manuela Julian
Arranjo de Sopro por Henrique Albino
Composição: Vicente Tassara
7 MÚSICA DO ESQUECIMENTO
Sophia Chablau: Voz
Téo Serson: Baixo, coro
Theo Ceccato: Bateria, coro
Vicente Tassara:Violão, Guitarra, coro
Ana Frango Elétrico: Sintetizador
Vitor Araújo: Sintetizadores, piano
Composição: Téo Serson
8 ÚLTIMO SEXO
Sophia Chablau: Bateria
Téo Serson: Baixo
Theo Ceccato: Voz
Vicente Tassara: Guitarra
Vitor Araújo: Coro
Composição: Theo Ceccato
9 NEUROSE
Sophia Chablau: Voz, violão
Téo Serson: Baixo
Theo Ceccato: Bateria, percussão
Vicente Tassara: Guitarra
Vitor Araújo: Órgão, teclado
Composição: Sophia Chablau
10 BEIJAR MORDER TREPAR
Sophia Chablau: Voz
Téo Serson: Baixo
Theo Ceccato: Bateria
Vicente Tassara: Guitarra, voz
Coro: Bebé Salvego, Nã Maranhão, Manuela Julian e Marina Reis
Composição: Vicente Tassara
11 NO PRINCÍPIO ERA O VERBO
Sophia Chablau: Voz, guitarra
Téo Serson: Baixo
Theo Ceccato: Bateria
Vicente Tassara: Órgão, pedal de delay
Juliana Perdigão: Clarinete, clarone
Vitor Araújo: Piano preparado
Cordas: Fabio Tagliaferri (viola-de-arco) e Teco Scoss Nicolai (violino)
Arranjo de Cordas por Vitor Araújo
Composição: Sophia Chablau
12 BABY MÍSSIL
Sophia Chablau: Voz, violão
Téo Serson: Baixo
Theo Ceccato: Bateria, percussão
Vicente Tassara: Guitarra, violão
Coro: Ana Frango Elétrico, Bebé Salvego, Nã Maranhão, Manuela Julian e Marina Reis
Composição: Sophia Chablau
13 TIME TO SAY GOODNIGHT (Feat. Vitor Araújo)
Sophia Chablau: Voz
Vicente Tassara: Voz, piano
Vitor Araújo: piano
Coro: Maria Stockler Carvalhosa, Sophia Chablau, Téo Serson, Theo Ceccato e Vicente Tassara
Composição: Vicente Tassara
14 DEUS TESÃO
Sophia Chablau: Voz, violão
Vicente Tassara: Cavaquinho
Theo Cecato: Surdo
Coro: Téo Serson, Nã Maranhão, Manuela Julian, Dora Vinci, Estela May, Isabela Besen, Jennifer Cristina, Lê Jorge Ramos, Irmão Victor, Marcos Felippe, Matheus Rocha, Yara Ktaish
Composição: Sophia Chablau
AGRADECIMENTOS
João Bagdadi, Francine Ramos, Tuqui Filmes, Alice Tassara, Amanda Amaral, Antonio Pinto, Arthur Merlino, Breno Serson, Catharina Bergo, Clara Kamei, Daniela Thomas, Dora Vinci, Duli Delmanto, Enow, Estela May, Felipe Pacheco Ventura, Felipe Tassara, Fernanda Tsukada, Gabriel Bernini, Helena Cruz, Ilana Levin, Isabela Besen, Jeanne De Castro, Jennifer Cristina, João Barisbe, Laís Motta, Lana Terepins, Lali Izuno, Leandro Paiva, Lê Jorge Ramos, Lucinha Turnbull, Luiz Carvalho Martins, Marco Antonio Benvegnû, Mariana Franco, Matheus Rocha, Max Huszar, Nicholas Rabinovitch, Nicholas Lopes, Renata Puliti, Rodrigo Saldanha, Romaria Discos, Sarah de Marcos Veiga, Samuel Esteves, Thales Castanheira, Thom Terepins Toledo.
Vitor Araújo pela parceria indispensável nos maravilhosos dias de estúdio e fora dele, pela contribuição, pelo comprometimento, pelas risadas e participações & Ana Frango Elétrico pelo ouvido, edições, suporte, presença ilustre e por apoiar mais uma vez nossa banda. Nós amamos vocês!
Gui Jesus Toledo pela paciência no estúdio e disposição,
Francesca Ribeiro por botar fé e estar conosco SEMPRE.
Agradecemos a todas as pessoas que gravaram no nosso disco: Negro Leo, Bebé Salvego, Nã Maranhão, Manuela Julian, Maria Carvalhosa, Marina Reis, Henrique Albino, Juliana Perdigão, Fabio Tagliaferri e Teco Scoss Nicolai.
Jordy Kuster, obrigado por esta identidade visual!
Helena Ramos, obrigado pelas suas fotos!
Amigues do Vinil e Romaria Discos pela renovada parceria e pela confiança no projeto.
É preciso agradecer ao nosso querido Selo RISCO que tanto nos apoiou, a todas as casas de show ao redor do Brasil e às bandas que dividimos noite na nossa turnê em 2022! Ao nosso respeitável e amado público.
Sem vocês não teríamos chegado até aqui! Nosso muitíssimo obrigado.
NÃO EXISTE ARTE SEM CULTURA / BOTE PRA FORA
/ PERCA SEU TEMPO: SE ORGANIZE. / POR UM MUNDO ONDE TODOS TODAS E TODES POSSAM SONHAR / E ESTE SONHO MUDE VIOLENTAMENTE O MUNDO.
Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de TempoSão Paulo, Brazil
Banda paulistana de rock independente, formada em 2019
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Brazilian rock band from São Paulo, formed in 2019
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Sophia Chablau
Theo Ceccato
Téo Serson
Vicente Tassara
supported by 8 fans who also own “Música do Esquecimento”
I haven't heard anything as just completely perfectly formed out of the gate--every decision the right one, what to include but more what to exclude--maybe ever. Don't know who Sault is, but they do not sound like they could be anyone who hasn't paid some dues to get this good. Or signed some Satanic contracts. 100% confidence, and it sounds 110% earned. Musicophilia